Junte-se a nós neste artigo onde vamos examinar os problemas mais comuns com backups.
Os backups, que são cópias de segurança, são um dos pontos mais relevantes na administração e proteção de infraestruturas.
Uma gestão correta pode ser uma arte. Em condições normais, não devia supor um problema, mas muitas vezes acaba por sê-lo devido à falta de planeamento e de tempo, além de outros fatores que podem ter influência. Vamos tentar analisar todos estes fatores e tentar propor uma solução para ajudar os administradores de sistemas a contornar as armadilhas do dia a dia e ter políticas de backup saudáveis e funcionais.
A seguir, vamos enumerar uma série de problemas, defini-los e propor estratégias para a sua solução, ou pelo menos minimização.
Os problemas mais comuns com os backups são:
- Falta de estratégia ou planeamento.
- Falta de verificação das cópias.
- Falta de testes de recuperação.
- Falhas no planeamento da retenção.
- Falhas de escalabilidade.
Agora que já estão identificados, vamos aprofundar.
Falta de estratégia ou planeamento:
O dia a dia pode ser um grande inimigo. Deparamo-nos com um turbilhão de coisas urgentes e imediatas em detrimento do que é realmente importante. Isto é bastante comum nas nossas vidas, tanto profissionais como pessoais. Bem, talvez seja hora de começar a dar prioridade a certas coisas, coisas tão importantes como as cópias de segurança.
Não parar e dedicar tempo a criar uma estratégia de backup é um grande erro que pode afetar ou já afetou todas as empresas nalgum momento, e o pior é que, às vezes, este erro materializa-se. Quando assim é, não se ganha para o susto.
Como em tudo o que é importante, devemos dedicar tempo ao planeamento. É preciso reservar espaço e tempo para fazer um planeamento exaustivo dos backups, num processo organizado por ordem de importância e com a inclusão de pontos de revisão e atualização regulares no futuro. Temos de estar preparados.
Falta de verificação das cópias e de testes de recuperação:
Outro problema típico relacionado com a gestão de backups é a falta de verificação das cópias existentes. Não nos referimos apenas a verificar se as cópias foram feitas corretamente, mas também a verificar se os backups efectuados são viáveis, ou seja, se podem ser utilizados para recuperar uma máquina.
Neste sentido, é muito útil analisar as cópias de segurança e verificar se não há erros, avisos, etc. Esta etapa pode ser realizada nos logs do sistema de cópias de segurança em Veritas, Microsoft System Center Data Protection Manager ou qualquer outro software usado para esta tarefa.
Devemos também ter em mente outra coisa: só porque os registos dizem que está tudo bem, não significa que realmente seja assim. Portanto, teremos de praticar a recuperação de backups, em parte para ver se há problemas, e em parte para verificar se a nossa equipa é capaz de executar os protocolos de recuperação.
Falhas no planeamento da retenção:
As retenções não costumam receber a atenção e planeamento que merecem, porque olhamos sempre para os planos de backup e muitas vezes ignoramos a retenção. Para uma gestão adequada das retenções, devemos ter em conta tanto as necessidades dos serviços e dos servidores, entre outras coisas, como as necessidades regulatórias que a nossa organização deve cumprir.
Deve-se levar em consideração, por exemplo, que as retenções farão com que o espaço ocupado pelas cópias de segurança cresça exponencialmente. A partir daí, devemos projetar os espaços dedicados ao armazenamento das cópias de segurança.
Uma falha no planeamento da retenção fará com que o tamanho dos recursos dedicados ao armazenamento de backups seja demasiado, o que vai afetar a criação de novos backups.
Qual é a receita milagrosa para resolver este problema? Mais uma vez, planear. Sente-se e passe algum tempo a planear e organizar.
Falhas de escalabilidade:
Às vezes encontramos arquiteturas nas quais não temos capacidade de adicionar novos serviços ao backup, pois não temos espaço de armazenamento. A solução seria adicionar mais espaço de armazenamento, mais racks, mais discos, etc.
A questão é que isto retira a escalabilidade aos sistemas de backup e faz com que não consigam responder às novas necessidades das empresas em crescimento. Isto, por sua vez, leva à falta de capacidade para suportar os novos dados críticos da organização. Em resumo: os dados da empresa ficarão desprotegidos.
As falhas de escalabilidade podem ter diversas causas. As mais comuns são a falta de dinheiro (obviamente), falhas no planeamento – o que acaba por criar estruturas de armazenamento que impedem o crescimento ou a adição de novos backups – e por fim as limitações das estruturas de hardware que suportam a solução de armazenamento.
Conclusões:
Como vimos ao longo deste artigo sobre os problemas mais comuns com os backups, nem tudo é cor de rosa quando falamos em cópias de segurança e, de facto, podemos estar em problemas se não os administrarmos corretamente. Existem vários pontos que devemos ter em conta para evitar essas preocupações.
Se quiser saber mais sobre recuperação de desastres, backups e outros tópicos relacionados, leia:
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- Porque é que o Disaster Recovery é tão complexo?
- Estratégia de backup 3, 2, 1
Agradecemos a sua atenção!
