Diferenças entre failover por DNS ou IP para o Disaster Recovery (DR)

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Junte-se a nós neste artigo onde vamos falar sobre as diferenças entre um procedimento de failover por DNS ou por IP para o Disaster Recovery (DR) da Jotelulu.

O serviço de Disaster Recovery (DR) que oferecemos na Jotelulu permite aos nossos clientes ter a garantia de que as suas subscrições de Servidores e Desktop Remoto estarão seguras, mesmo nos casos em que o CPD onde os serviços estão originalmente localizados esteja comprometido.

Já escrevemos sobre o seu funcionamento no artigo “O serviço Disaster Recovery da Jotelulu, explicado“, que pode consultar se quiser saber como funciona. Mas há uma coisa que não comentámos nesse artigo, e é a diferença que podemos encontrar entre um failover por DNS ou por IP.

A primeira coisa que devemos saber é que a seleção do modelo failover é feita durante a implementação do serviço DR e que isto pode ser configurado novamente durante o processo de reconfiguração da réplica do DR, tendo em ambos os casos um aspeto semelhante ao que se verifica na imagem abaixo.

Para continuar, vamos explicar como funciona cada opção e destacaremos as diferenças.

No caso do failover por DNS, a assinatura de origem tem um IP específico, por exemplo 10.10.10.10, enquanto a assinatura para a qual são feitas as réplicas, ou seja, a assinatura secundária ou de destino, tem outro IP, por exemplo 20.20.20.20. Além disso, existe um URL com um nome DNS que poderia ser “omeuserviço.exemplo.com”.

Enquanto a assinatura primária estiver operacional, o DNS terá o endereço “omeuserviço.exemplo.com” a apontar para o IP 10.10.10.10, enquanto se aplicarmos o procedimento de evacuação para o backup, o que vai acontecer é que o registo DNS do “omeuserviço.exemplo.com” apontará para o IP de assinatura secundária 20.20.20.20.

Imagem. Representação de failover por DNS no Disaster Recovery (DR)
Imagem. Representação de failover por DNS no Disaster Recovery (DR)

Por outro lado, quando se decide utilizar o failover por IP, o importante será manter o IP a todo o custo. Assim, inicialmente teremos o IP da assinatura de origem que será, por exemplo, 10.10.10.10, enquanto na assinatura secundária não estará disponível qualquer IP até que o serviço seja equilibrado. Neste caso, se o procedimento de DR for aplicado, o que vai acontecer é que o IP da assinatura de origem terá de ser evacuado e apontar para a assinatura secundária.

Imagem. Representação de failover por IP no Disaster Recovery (DR)
Imagem. Representação de failover por IP no Disaster Recovery (DR)

O resultado, no fundo, é o mesmo: a subscrição de Servidores ou Desktop Remoto mantém-se operacional perante várias eventualidades, permitindo assim a Gestão da Continuidade do Negócio sem downtime, algo que poderia ser fatal para a empresa.

Imagem. Plano de replicação de um DR na Jotelulu
Imagem. Plano de replicação de um DR na Jotelulu

Para concretizar esta operação é necessário realizar uma série de operações na infraestrutura que devem ser transparentes para o utilizador. Isto não é algo trivial, mas todos os esforços são importantes para garantir a segurança dos nossos clientes.

NOTA: Lembremo-nos de que ter um plano de recuperação de desastres ajuda-nos a proteger a nossa empresa e a cumprir a ISO 27001 ou a ISO 22301.

Conclusões:

Como viu neste artigo, compreender as diferenças entre fazer um procedimento de DNS ou IP failover para Disaster Recovery (DR) é bastante simples, e a operação é baseada em conceitos básicos.

Se quiser saber mais sobre o Disaster Recovery (DR) pode aceder ao nosso blog para conhecer a parte teórica, em artigos como:

Ou visite a nossa secção de tutoriais, onde pode encontrar conteúdo como este:

Fale connosco se tiver qualquer dúvida sobre os nossos serviços.

Agradecemos o interesse!

Categorias:Comunicações e Segurança

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